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quinta-feira, 31 de março de 2016

Ser Botafogo é o maior dos títulos

Ser Botafogo é o maior dos títulos

O Botafogo é um clube estranho, diferente… diria que sedutor em sua insanidade.
Não temos mais títulos, não temos mais torcida, não somos o “maior” em nenhum dos frios quesitos matemáticos usados para comprovar a suposta grandeza de um clube. Constam, inclusive, nas tais estatísticas, inúmeros títulos roubados.
O Botafogo, senhores, é diferente dessa gente. Qual o único clube do mundo a ter um ditado só seu gravado na memória popular de seu país: o Botafogo, afinal “têm coisas que só acontecem ao Botafogo”, não é?
E é nosso o mais querido jogador guardado na memória afetiva de nosso povo: Mané Garrincha, a alegria do povo. Lindo, não? Um é rei, outro príncipe, mais outro imperador. Nós temos “a alegria do povo”.
Ah, e no auge do futebol brasileiro, quando o Brasil conquistou três Copas do Mundo num período de apenas 14 anos,quem foi o clube que mais colaborou com as conquistas? O Botafogo, claro.
E torcedor do Botafogo, como bem definiu o jornalista Lúcio Rangel, nem gosta de futebol, gosta do Botafogo. O futebol é apenas o detalhe que nos permite exercer nosso sagrado direito de amar um clube que não é o maior em nada segundo as frias estatísticas matemáticas dos que vivem de quantidade. São os óbvios, que só  sentem-se seguros seguindo manadas ou bandos esvoaçantes. Jamais poderão ser Botafogo. O Glorioso não é para os óbvios. É para os que são escolhidos pela estrela solitária do destino.
Ser Botafogo é o maior dos títulos, e isso nos basta.
Zatonio Lahud












quinta-feira, 22 de agosto de 2013

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Botafogo: se cantamos, vibramos, choramos, é por ti

O Botafogo está em crise, e daí? Somos assim... passionais, chorões, reclamões, irônicos, debochados, depressivos, mas acima de tudo somos Botafogo, a nosso favor só temos nós mesmos, e vamos seguindo nossa gloriosa sina de sofrimento, paixão e glória. Não temos a mídia do nosso lado, não temos as arbitragens, não somos o time do povo, mas clube algum deu tantas alegrias ao povo brasileiro quanto o Botafogo. Mané Garrincha, a alegria do povo era nosso; João Saldanha, o "comentarista que o Brasil consagrou" era nosso; Didi, Gérson, Jairzinho, Zagalo, Amarildo, Paulo César Caju, Roberto Miranda e nosso santo, Nilton Santos, além do Garrincha, foram campeões do mundo pelo Brasil. Ninguém tem tantos, e temos uma estrela que brilha mesmo na dor mais profunda de uma derrota humilhante, derramamos nossas lágrimas e seguimos adiante, pois nossas glórias conquistamo-las sozinhos e são sagradas, como tu...bota dor...bota sofrimento...bota angústia...mas acima de tudo bota paixão em nossos corações...Botafogo!
Tu és o nosso Glorioso e se cantamos, vibramos, choramos, é por ti...Fogo!

Obs: Crônica que fiz em 24/03/2011

sábado, 10 de setembro de 2011

Botafogo: o dia em que a Estrela Solitária ressurgiu

A bem dizer,  o Botafogo e eu temos muito em comum, almas gêmeas, até.  Somos meio destrambelhados, capazes de transformamos vitórias límpidas e certas, em derrotas acachapantes e vergonhosas; mas somos também, nós- eu e o Botafogo- capazes de transformamos derrotas humilhantes em vitórias épicas; o impossível, para nós, é sempre mais que possível. Tanto para a maior das glórias, quanto para a mais vergonhosa humilhação. Não temos meios termos, aliás, nem termos temos. Somos tudo ou nada, numa viagem sinuosa entre céu e inferno, sem escalas ou meia medidas. Saímos da mais virtuosa alegria para a mais negra depressão em um átimo de segundo. Nossas estrelas- solitárias, ambas- são tomadas  por imensos buracos negros que se apoderam de nossa luz, nos deixando prostados em dor e vergonha. E quando nossos inimigos acham que nos destruíram, eis que ressurgimos das trevas, altivos, orgulhosos, luz brilhante que os deixa cegos, tontos pelo inesperado da ressurreição, aturdidos, viram presas fáceis e impomos derrotas fragorosas a eles. Mas não os matamos, não somos assassinos, apenas nos vingamos na justa medida.
Mas somos inconsequentes- o Botafogo e eu- não damos o valor exato a nossas vitórias, temos piedade dos inimigos vencidos e, mais das vezes, viramos as costas para eles que, covardes, nos apunhalam. E lá vamos nós de novo rumo ao sofrimento, machucados, exangues, no limite da destruição plena e irreversível. Chegamos ao ponto de ser expulsos de nossa ” Terra Santa”, o sagrado chão de General Severiano, e vagamos durante longos anos , perdidos, humilhados, sem títulos, sem time, sem rumo, sem prumo. Judeus errantes, entregues nas mãos sem piedade de nossos hitleres: urubus, bacalhaus e pós de arroz. Zombaram de nós, espezinharam, machucaram nossa alma o quanto puderam, riram de nossa desdita. Achavam que estávamos mortos, os pobres de espírito, esqueceram-se que História não se mata, como poderia morrer um clube em que jogaram craques como Perácio, Patesko, Carvalho Leite, Heleno de Freitas, Didi, Quarentinha, Zagalo, Amarildo, Manga, Gérson, Leônidas, Roberto, Paulo César, Jairzinho, Nilton Santos, Garrincha e tantos outros, responsáveis pela maiores glórias do futebol brasileiro. Nunca, respondo-vos,e após vinte e um anos vagando, perdidos de nossa estrela-guia, em um 21 de junho de 1989, aos 21 minutos do segundo tempo, noite fria, deu-se o milagre da ressurreição, ela ressurgiu, brilhante, brilho infinito a iluminar o gramado do Maracanã, no exato momento em que Maurício  esticava sua perna direita e enfiava a bola na rede ” deles”. E um rio de lágrimas se formou do lado direito da Tribuna de Honra, lágrimas santas, de alegria incontida, após anos derramando lágrimas de dor e humilhação. O Botafogo reviveu, como sempre e para sempre.

Obs: Dedico esta crônica à memória do Tiziu, amigo querido e botafoguense fanático, já falecido, e primeiro a me abraçar após o gol do Maurício. Não acredito nessa coisas, mas nesse exato momento sinto a presença dele aqui , me dando aquele mesmo abraço de infinita emoção. Saudade, amigo!

                                              

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Eis a gloriosa Bandeira Nacional do Botafogo que será hasteada hoje

Hoje o Botafogo está em festa, vai ser hasteada a gloriosa Bandeira Nacional do Botafogo nas sagradas terras de General Severino, berço de alguns dos maiores jogadores do futebol mundial e do maior dentre os maiores: Mané Garrincha, a Alegria do Povo!
Parabéns para nós, que fomos escolhidos para seguir uma Estrela Solitária abençoada pelos deuses do futebol.