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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O Botafogo salvou o mundo do nazismo

O Botafogo venceu até Hitler

Estão assustados com o título? Não fiquem, pois é a mais pura e cristalina verdade, quase que desconhecida por nós, botafoguenses e pela humanidade, que ainda não deu o reconhecimento devido à nossa gloriosa participação na vitória sobre o nazismo na II Guerra Mundial. Também de urubus, bacalhaus e pós de arroz, não podemos esperar nada, a não ser inveja de nossos feitos gloriosos. Nos roubam campeonatos e dizem ter mais títulos, andei fazendo uma rigorosa pesquisa histórica, e dos cerca de 106 campeonatos cariocas, ganhamos 19 e fomos roubados- miseravelmente roubados- em 69 deles, títulos líquidos e certos, que nos afanaram sem escrúpulos e rubor nas faces  os energúmenos acimas citados. Somando 68 + 19, teremos 87, número real de títulos que deveríamos ter, os outros 18 eles venceram limpamente, sou justo.
Mas, voltemos à epopeia Alvinegra que salvou a humanidade da sanha hitlerista. Nos  primórdios da II Grande Guerra, a vitória da Alemanha parecia líquida e certa, os nazistas logo conquistaram quase toda à Europa e avançavam céleres para destruir o Império Britânico e se tornar a maior potência mundial; com a entrada dos EUA e a invasão da antiga União Soviética, a coisa se equilibrou e a guerra se desenrola indefinida, quando, em 2 de julho de 1944, o Brasil envia suas primeiras tropas rumo ao Velho Mundo para participar dos combates. Dentre eles 5 heroicos alvinegros: Geninho, Walter, Dunga, Mato Grosso e Goulart- jogador de basquete e campeão carioca pelo Botafogo em 1942,43, 45, 47-; Geninho e Walter eram profissionais, sendo Geninho um dos expoentes do título carioca que conquistamos em 1948 em cima do Bacalhau e formou um ataque histórico do Botafogo: Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha; Mato Grosso e Dunga amadores. Nossas tropas entram em combate no dia 2 de setembro de 1944. Pesquisando os arquivos secretos do Pentágono, nos EUA, descobri que nossos 5 heróis foram decisivos na vitória das forças aliadas. Todos  eles envergavam a gloriosa camisa Alvinegra sob os uniformes de batalha e combateram com tal denodo, valentia e coragem, que os alemães fugiam em polvorosa ao ver qualquer dos cinco. E, tá lá nos arquivos, pena que são secretos, o general Eisenhower, comandante das  tropas aliadas, manda uma mensagem secreta para o marechal Rommel, comandante das forças alemãs, dizendo que se não se rendessem imediatamente, iria mandar buscar o resto do time do Botafogo no Brasil. Rommel, desesperado, comunica o fato a Hitler que, mais desesperado ainda, acaba se suicidando. Logo após a Alemanha se rende. A mais gloriosa das vitórias do Glorioso!

Como somos humildes não nos gabamos de nosso inigualável feito e o dividimos galhardamente com nossos companheiros de luta. Mas, após o fim da guerra, recebemos dos países aliados o título de campeão da Segunda Guerra Mundial. Diploma e taça devidamente guardados na sala secreta de General Severiano.
Quem tiver um título igual que se habilite. Aceitamos apostas…

Zatonio Lahud

Crônica publicada originalmente em Interrogações

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

De Botafogo a Otaogo, uma noite memorável

Após vencermos a Segunda Guerra Mundial como mostrei em crônica anterior ( O Botafogo venceu até Hitler ), fomos responsáveis pela conquista dos três primeiros títulos mundiais conquistados pelo Brasil que vivia humilhado por nunca ter conquistado uma Copa, chegamos próximos em 1950, aqui mesmo no Brasil, tínhamos uma excelente equipe, cuja base era formada por jogadores do Bacalhau, o que foi nossa desgraça, faltou-nos o destemor, a ferocidade e o brilho fulgurante da carismática Estrela Solitária a iluminar os corações e a alma de nosso time. Perdemos!
Como todos os grandes herois, nós botafoguenses, também sofremos nossas vicissitudes e suportamos vinte anos de desgraça, humilhação e vergonha, qualquer outro teria sucumbido irremediavelmente, mas nós somos o Botafogo, nossas glórias não foram conquistadas graças ao apito de juízes amigos, como alguns clubes que conhecemos, mas com luta, suor,  sangue e coragem. Pois bem, após vinte anos de diáspora, venderam na calada da noite até nossa Terra Santa, o sagrado solo de General Severiano, eis que chega o dia da redenção: 21 de junho de 1989! Mas não é do jogo que vou lhes falar, a heroica epopeia é por demais conhecida, vou contar-lhes é a história do Ferrugem, velho amigo lá de São José do Calçado, querida cidade capixaba onde nasci. Quando da decisão de 1989, com o time lá da Gávea(pobre Gávea, um bairro tão bonito!), vieram lá de Calçado uma troupe de uns dez valorosos pinguços alvinegros; o chefe da etílica delegação era o Ferrugem, como eram dois jogos chegaram no sábado, véspera da primeira partida e ficaram hospedados no Hotel do Tonicão, ou seja, lá em casa. Tonicão era meu pai. A bem da verdade, aquilo estava mais para uma grande zona do que para hotel.

Ferrugem, como o apelido já diz, tem cabelos ruivos, cerca de 1,68 e uma barriga que é cópia fiel de um barril de chopp e, detalhe mais importante para nossa história, não pronuncia as letras B e F, é o famoso língua presa. Quando o árbitro encerra a mais gloriosa das partidas, o Maracanã se transforma em um imenso transe coletivo, éramos novamente, como desde sempre, campeões! Todos se abraçam, formando um só corpo de cinquenta mil alvinegros, foi um espetáculo indescrítivel. Após abraçar todo mundo procuro pelo Ferrugem, olho para um lado, para o outro, para baixo…e… nada… até que olho para cima e me deparo com uma das cenas mais hilárias que já vi na vida: nosso pançudo heroi estava de joelhos, a bem cuidada pança arrastando no chão, braços abertos como Cristo crucificado- no caso em tela a cruz teria de ser de ferro, de madeira quebraria com o sobrepeso de nosso obeso personagem-, lágrimas escorrendo em cascata- lágrimas amarelas e espumantes, nunca vi nada igual, lágrimas de cerveja-, e o gran finale, como já lhes disse o Ferrugem engole as letras B e F, e cantava  a plenos pulmões o hino do Botafogo: otaogo…otaogo…campeão desde 1910…e gritava…ooooooooooogo!!!…ooooooooooooogo!!!….otaogo…otaogo…campeão….oooooogo!!!

Olhei o triste quadro, chamei o Pedrinho e disse:- Olha a situação de nosso amigo. Pedrinho olhou, começou a rir e disse: – Vamos lá pegar ele! Fomos, o abraçamos, seguramos um em cada braço dele, o levantamos e saímos, noite adentro, comemorando o fim da saga botafoguense. E o Rio amanheceu cantando o glorioso hino alvinegro: otaogo…otaogo…campeão desde 1910…otaogo…

sábado, 3 de setembro de 2011

O Botafogo venceu até Hitler


Estão assustados com o título? Não fiquem pois é a mais pura e cristalina verdade, quase que desconhecida por nós, botafoguenses e pela humanidade, que ainda não deu o reconhecimento devido à nossa gloriosa participação na vitória sobre o nazismo na II Guerra Mundial. Também de urubus, bacalhaus e pós de arroz, não podemos esperar nada, a não ser inveja de nossos feitos gloriosos. Nos roubam campeonatos e dizem ter mais títulos, andei fazendo uma rigorosa pesquisa histórica, e dos cerca de 104 campeonatos cariocas, ganhamos 19 e fomos roubados- miseravelmente roubados- em 68 deles, títulos líquidos e certos, que nos afanaram sem escrúpulos e rubor nas faces  os energúmenos acimas citados. Somando 68 + 19, teremos 87, número real de títulos que deveríamos ter, os outros 17 eles venceram limpamente, sou justo.
Mas voltemos à epopeia Alvinegra que salvou a humanidade da sanha hitlerista. Nos  primórdios da II Grande Guerra, a vitória da Alemanha parecia líquida e certa, os nazistas logo conquistaram quase toda à Europa e avançavam céleres para destruir o Império Britânico e se tornar a maior potência mundial; com a entrada dos EUA e a invasão da antiga União Soviética, a coisa se equilibrou e a guerra se desenrola indefinida, quando, em 2 de julho de 1944, o Brasil envia suas primeiras tropas rumo ao Velho Mundo para participar dos combates. Dentre eles 5 heroicos alvinegros: Geninho, Walter, Dunga, Mato Grosso e Goulart- jogador de basquete e campeão carioca pelo Botafogo em 1942,43, 45, 47-; Geninho e Walter eram profissionais, sendo Geninho um dos expoentes do título carioca que conquistamos em 1948 em cima do Bacalhau e formou um ataque histórico do Botafogo: Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha; Mato Grosso e Dunga amadores. Nossas tropas entram em combate no dia 2 de setembro de 1944. Pesquisando os arquivos secretos do Pentágono, nos EUA, descobri que nossos 5 herois foram decisivos na vitória das forças aliadas. Todos  eles envergavam a gloriosa camisa Alvinegra sob os uniformes de batalha e combateram com tal denodo, valentia e coragem, que os alemães fugiam em polvorosa ao ver qualquer dos cinco. E, tá lá nos arquivos, pena que são secretos, o general Eisenhower, comandante das Forças Aliadas, manda uma mensagem secreta para o marechal Rommel, comandante das forças alemãs, dizendo que se não se rendessem imediatamente, iria mandar buscar o resto do time do Botafogo no Brasil. Rommel, desesperado, comunica o fato a Hitler que, mais desesperado ainda, acaba se suicidando, logo após a Alemanha se rende. A maior de todas as vitórias alvinegras!
Como somos humildes não nos gabamos de nossa vitória e a dividimos galhardamente com nossos companheiros de luta, mas após o fim da guerra recebemos dos países aliados o título de campeão da Segunda Guerra Mundial. Diploma e taça devidamente guardados na sala secreta de General Severiano.
Quem tiver um título igual que se habilite. Aceitamos apostas…